quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Marina é o novo Collor da Política Brasileira

O programa levado ao ar pelo
PT no horário eleitoral na
tarde desta terça-feira 2 fez
um ataque direto à
candidatura de Marina Silva,
ao comparar a candidata do
PSB aos ex-presidentes Jânio
Quadros e Fernando Collor
e chamá-la de "salvadora da
pátria".
Na parte final, o programa
tenta atingir a tese da "nova
política" de Marina Silva e
incutir no eleitor o medo de
que a eleição da ex-senadora
possa representar uma crise
institucional. Após o
apresentador afirmar que
Dilma "tem força política para
realizar os seus projetos" e
que ninguém "governa
sozinho", surgem uma série
de gráficos para mostrar o
apoio a Marina em um
eventual governo.
Segundo a campanha petista,
Marina teria hoje o apoio de
33 deputados federais, sendo
que são necessários 308 para
aprovar uma emenda
constitucional. "Como é que
você acha que ela vai
conseguir esse apoio sem
fazer acordos?", questiona o
locutor. "Será que ela quer?
Será que ela tem jeito para
negociar?".
Em seguida, o locutor afirma
que o Brasil elegeu duas
vezes "salvadores da pátria"
e indica, por imagens, se
referir a Jânio Quadros, eleito
em 1961, e Fernando Collor,
hoje integrante da base aliada
petista, eleito em 1989. O
locutor, então, encerra a
crítica a Marina afirmando que
"sonhar é bom, mas eleição é
hora de botar o pé no chão e
voltar à realidade".
Os ataques diretos de Dilma a
Marina se dão em um
momento de crescimento da
candidata do PSB nas
pesquisas eleitorais. Mesmo
sem tempo de tevê e com
poucos aliados expressivos,
Marina Silva empatou com
Dilma Rousseff nos
levantamentos mais recentes
e ameaça sua reeleição ao
liderar com folga no segundo
turno. No debate do SBT, a
candidata petista colocou a
estratégia em prática, criticou
Marina e afirmou que, "sem
apoio no Congresso, não é
possível assegurar um
governo estável, um governo
sem crises institucionais".
CartaCapital

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